Constelação familiar: entenda tudo sobre a técnica
Professora da Cruzeiro do Sul Virtual explica que o método é capaz de liberar traumas, tristezas e medos, trazendo uma nova forma de ver a vida
Questões mal resolvidas, traumas de infância, mágoas entre parentes e frustrações dentro da própria casa podem gerar dor, sofrimento e até ocasionar transtornos emocionais como ansiedade e depressão. Por conta disso, diversas pessoas recorrem às terapias integrativas e complementares para promoção da saúde e bem-estar.
Segundo Gisele Damian Antonio Gouveia, coordenadora do curso de Naturologia e da Pós-Graduação em Constelação Familiar e Sistêmica da Cruzeiro do Sul Virtual, uma das vertentes para os transtornos emocionais leves e moderados pode ser a Constelação Familiar e Sistêmica, uma terapia contemporânea, que utiliza a abordagem sistêmico-fenomenológica para ar o sistema familiar de cada indivíduo e, a partir de então, detectar, por meio da observância da atuação das leis sistêmicas, as desordens existentes no paciente.
“A constelação pode auxiliar na compreensão de traumas, tristezas, depressões e medos trazendo uma nova forma de ver a vida. Além de liberar energeticamente o que está atrapalhando à vida da pessoa trazendo a “virada de chave” na forma de pensar, para que o paciente consiga da próxima vez que se deparar com uma questão, ter maturidade para agir de forma diferente,” destaca a professora
Gisele salienta que para realizar o método, os profissionais precisam ser habilitados por meio de cursos livres, formação superior e/ou especialização direcionado para Constelação Familiar para atuar na área. “Todos podem efetuar esse tratamento, desde jovens e até adultos e idosos, e não é necessário que todos os membros da família estejam presentes, pois podem ser representados por bonecos ou por pessoas que estejam na sessão”.
Segundo a docente, a constelação não substitui os tratamentos convencionais biomédicos com psiquiatras e/ou psicólogos, mas é um tipo de tratamento complementar que auxilia a pessoa a refletir, ter consciência sistêmica e buscar soluções a problemas que podem estar relacionados com algum padrão de repetição indesejada do sistema familiar em diferentes áreas da vida: financeira, amorosa, profissional, saúde, entre outros.
Por fim, a professora Gisele, do curso de Naturologia e da Pós-Graduação de Constelação Familiar e Sistêmica da Cruzeiro do Sul Virtual, explica sobre as três Leis do Amor, que são as leis que regem todos os relacionamentos humanos e se caracterizam com os princípios da Constelação Familiar, que se baseiam da seguinte maneira:
- Pertencimento: pertencer à nossa família é uma necessidade básica;
- Hierarquia ou Ordem: o ser é estruturado pelo tempo, quem entrou primeiro no sistema tem precedência sobre o que entrou depois;
- Equilíbrio: conceitua a reciprocidade e compensação, onde a pessoa deve ser capaz de dar e de retribuir o que lhe é ofertado.